ESCREVI sobre:
ÉTICA E FUTURO GLOBAL
GLOBALIZAÇÃO,
VOLUNTÁRIOS
CONTRA "SPAM"
CAMPANHA CONTRA O
"SPAM"
EXEMPLOS
DE E-MAILS QUE ME PARECEM AUTÉNTICOS CRIMES
PARA UM FUTURO GLOBAL
VOLUNTÁRIOS PARA UM MUNDO MELHOR
SPAM, ÉTICA GLOBAL, CONSUMISMO...
GLOBALIZAÇÃO E "JUSTIÇA SEM FRONTEIRAS"
E-MAILS: DA UTILIDADE AO CRIME ANTI-SOCIAL
DAS VIGARICES NIGERIANAS AOS
PÉNIS QUE CRESCEM
"VÍRUS", MALVADEZ HUMANA E JUSTIÇA
VÍRUS, BURLAS, JUSTIÇA TRADICIONAL E NOVA JUSTIÇA
AVI:
ASSOCIAÇÃO DE VÍTIMAS DE INJUSTIÇAS
NOVA JUSTIÇA:
JUSTIÇA
NOVA JUSTIÇA,
NOVA CULTURA, NOVOS VALORES E NOVO ANARQUISMO PARA UMA NOVA ORDEM
GLOBAL
ADOPÇÕES E JUSTIÇA
TRADICIONAL
"OS INTOCÁVEIS" DA "JUSTIÇA" TRADICIONAL E "JUIZES
COM JUÍZO" PARA UM FUTURO MELHOR
NOVA SIBÉRIA E NOVAS LIÇÕES DA "GRANDE REVOLUÇÃO RUSSA
"CHE GUEVARA: UM FALIDO MITO DOS FALIDOS?
VÁRIOS:
JORNALISMO E OPINIÃO
PÚBLICA, POLÍTCA E SOCIEDADE, VOLUNTARIADO
E ACÇÃO SOCIAL,
FICÇÃO:
DIÁRIO DE UM FALIDO
(Extracto de livro de fantsia em preparação)
PROFETA DO LIMPA O CU AO ...
ÍNDICE GERAL
|
JIIMM: JORNAL
INTERNET DE IDEIAS PARA UM MUNDO MELHOR (HOME)
PIRES PORTUGAL piresportugal@hotmail.com
ANARQUISMO, JUSTIÇA, CERTO "NO GLOBAL" E GLOBALIZAÇÃO
2002-08-19 (com actualizações em 2003-05-11)
Uma pequena aldeia de província era quase como a anarquia proposta por
alguns ideólogos : Não se conhecia a polícia, construía-se
espontaneamente sem licenças nem burocracias, criavam-se os valores
sociais mais favoráveis à convivência e a principal autoridade era
apenas moral : o pároco.
Grande parte das leis do Estado central eram ali desconhecidas e não
faziam falta. Os usos e costumes locais eram mais importantes do que as
leis nacionais e a moral cristã mais importante do que patriotismos ou
valores nacionais. A rádio foi a primeira revolução cultural no sentido
da aculturação nacional, uma espécie de pré-global: as pessoas
deixaram de rezar o terço para sentirem a novela da "Simplesmente
Maria" e os usos e costumes locais confrontaram-se com outros. Depois
chegou a televisão ... a Internet ... e a globalização: a cultura local
passou a ser influenciada por outras de meio mundo. Os comportamentos
locais passaram a ser influenciados por uma cultura global: morrem 24.000
pessoas por dia e a nossa compaixão deixou de ser só com o vizinho de
casa. Os recursos do Planeta são esgotáveis e a poluição atmosférica
constituem um perigo para o futuro. Não contam só os nossos filhos mas
também os filhos distantes que morrem de fome.
Aos milhares de leis nacionais que a maioria desconhece juntam-se
legislações europeias e os tratados internacionais. Por mais leis que
façam, quando chegam ao momento da aplicação correm o risco de já
estar desactualizadas e com novas exigências de ouras leis mais
prioritárias.
Por outro lado a aplicação das leis gerais e da "justiça igual
para todos" torna-se muitas vezes uma hipocrisia: a justiça só é
acessível a alguns ou produz maiores injustiças do que a falta de
justiça.
Seria uma catástrofe se o mundo de 2000 não tivesse mais leis
"globais" do que aquela anarquista aldeia das Beiras de 1950.
Mas seria uma catástrofe ainda maior se de um momento ao outro se criarem
leis globais e as impuserem à lei da bala, com bombardeamentos, com a
bomba atómica, com armas biológicas de destruição de massa, com
falidos marginais delinquentes a partir montras, deitar fogo aos carros e
"pacifistas" a atirar com extintores à polícia. E seria uma
catástrofe ainda maior se o destino da Humanidade fosse posto nas mãos
de ingénuos, ignorantes ou estúpidos globalizados que lutam contra a
globalização, aplaudem Bin Laden, Che Guevara, Napoleão e o morto do
extintor contra a polícia: não sabem que há globalização boa e má,
melhor e pior para uns ou para outros; não sabem que há progressos bons
e maus, melhores e piores, com consequências melhores ou piores para uns
e para outros; não sabem que os OGM, (organismos geneticamente
modificados), não só podem ser um perigo como a salvação para muitos
que morrem de fome. Tudo isto levanta problemas que devem ser resolvidos
pelos mais inteligentes, mais bem informados, eticamente mais
responsáveis e politicamente mais representativos. Devem ser essas elites
globais com pacíficas negociações e não com a lei da bala, mais
montras partidas mais carros incendiados e mais extintores contra jovens
polícias a cumprir o seu dever, com a única culpa de não terem
conseguido um melhor emprego.
As grandes contradições de certos anarquistas e "no global"
começam no nome e terminam nos actos: globalizados pela Internet até no
Brasil "beatificam" o marginal delinquente que a Génova morre
com o extintor contra a polícia; são contra as leis mas querem impor
pela "força da rua" leis globais como o acordo de Kyoto. Não
duvido que o acordo de Kyoto seja um passo positivo para o futuro da
Humanidade. Mas se tivesse sido imposto à lei da bala logo quando foi
formulado talvez causasse mais danos que remédios. Tudo tem o seu momento
mais oportuno e creio que este pode ser melhor encontrado com pacíficas
negociações dos mais competentes e representativos do que com ignorantes
manipulados da rua. Muitas leis globais de defesa do ambiente e de
convivência universal devem surgir no futuro. Mas mais importante do que
as leis seriam mais "juizes com juízo e bom senso" que com o
prémio e o castigo mais justo e apropriado a cada caso educassem a
sociedade para uma melhor convivência universal. As manifestações
pacíficas como as do G8 de 2002 do Canadá têm a grande vantagem de
alertar as consciências e a opinião pública para certos problemas e
certos pontos de vista. As manifestações violentas como as do G8 de
Génova parecem-me uma catástrofe pelas consequências e pelos
resultados: o que se gastou com a segurança e com a destruição de
Génova salvava muitas vidas e muitas outras se salvariam se os problemas
fossem enfrentados com inteligência em vez da violência. As atenções
da política, da justiça e da opinião pública foram orientadas para a
discussão sobre quem foi mais violento ou quem teve mais culpa em vez de
serem orientadas para as verdadeiras questões: Que globalização? O que
está mal e o que pode ser útil? Como evitar que continuem a morrer
24.000 esfomeados por dia? Como levar um certo progresso aos
marginalizados da globalização evitando ao mesmo tempo a poluição e
destruição do Planeta? Quais os "progressos" melhores, que
trazem mais vantagens para a maioria com menos custos ambientais? Como
criar valores éticos globais de convivência e de melhor uso da Internet
e dos bens universais? Como criar uma justiça sem fronteiras para crimes
sem fronteiras?
Comentários no www.zine.org:
2002-08-20 :
1- Não precisa-se de transgênicos para solucionar fome alguma, basta uma
redistribuição racional da produção.
2- Entendo que a pressão para o acordo de Kyoto não é simplesmente pelo
acordo em si, mas para expor em maior grau as contradições do capital.
3- Quem disse que, nas manifestações que descambaram em violência, os
manifestantes começaram algo do tipo?
MINHA RESPOSTA:
1-Concordo que uma melhor redistribuição racional da produção pode
ser a melhor solução para a fome mas há famosos cientistas que
sustentam o uso de transgênicos para aumentar a produção.
2 - Isso de dar todas as culpas ao "capital" não sei terá
fundamento: um russo com igual consumo polui 5 vezes mais de um
americano.
3 - Neste fórum e em outros do género só eu digo que os
manifestantes
foram os principais responsáveis das violências. Mas penso que muitas
vezes se dá a informação que as pessoas querem escutar mais do que a
verdade. Os polícias raramente são populares porque têm o difícil
trabalho de fazer cumprir as leis. Das imagens que transmitiram na tv em
directo 24 horas sobre 24 sobre o G8 de Génova não resta dúvida que
houve muita violência das duas partes mas não se pode comprovar quem
começou. Segundo alguns "no global" teriam sido os polícias
que meteram colegas disfarçados no meio dos manifestantes pacifistas para
destruírem e fazerem violências que justificassem a resposta violenta da
polícia como se estes fossem uns sádicos que procuravam um motivo para o
seu prazer de serem violentos. Em geral as pessoas com menos capacidade
crítica acreditam no que gostam de acreditar. Eu duvido desta
possibilidade mas mesmo que fosse verdade e tivessem introduzido dezenas
de violentos entre os pacifistas as violências foram cometidas por muitos
milhares como documentam as imagens e os resultados.
As imagens não deixam dúvida sobre o marginal delinquente que morreu
quando atirava com um extintor a um polícia ferido, em pânico no meio de
uma multidão que o agredia. Segundo uns peritos que analisaram as
imagens, a bala e a autópsia teria disparado para o ar, uma bala bateu a
7 metros de altura num edifício e outra bateu numa pedra no ar mudando
assim a trajectória para a cabeça do jovem com o extintor. Mas mesmo que
não fosse bem assim não há dúvida que a reacção do polícia foi uma
defesa contra muitas violências indiscutíveis das imagens dos vídeos. E
se fossem os polícias infiltrados a cometer essas violências certamente
seriam reconhecidos.
Parece-me muito estranho que até no Brasil se transforme em herói um
que morre a atirar um extintor a um polícia ensanguentado cuja única
culpa era estar ali a cumprir o seu dever.
Pior, (pelos objectivos), do que as manifestações do G8 foram as do
Fórum de Nápoles para a aplicação das novas tecnologias ao Estado:
passados anos deminuiram as bichas das burocracias do Estado graças a
essa modernização que certos estúpidos, ignorantes e violentos
"no-global" contestaram com centenas de polícias nos hospitais,
carros incendiados e negócios destruídos. Milhões de italianos
deixaram de perder biliões de horas nas bichas das estradas e das
repartições públicas porque passaram a fazer de casa com alguns toques
no computador aquilo que antes exigia deslocações com grande
poluição.
Os ideais dos "no-global" deviam orientar-se para uma melhor
globalização:
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