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PIRES PORTUGAL piresportugal@hotmail.com

ANARQUISMO, JUSTIÇA, CERTO "NO GLOBAL" E GLOBALIZAÇÃO

2002-08-19 (com actualizações em 2003-05-11)

Uma pequena aldeia de província era quase como a anarquia proposta por alguns ideólogos : Não se conhecia a polícia, construía-se espontaneamente sem licenças nem burocracias, criavam-se os valores sociais mais favoráveis à convivência e a principal autoridade era apenas moral : o pároco.
Grande parte das leis do Estado central eram ali desconhecidas e não faziam falta. Os usos e costumes locais eram mais importantes do que as leis nacionais e a moral cristã mais importante do que patriotismos ou valores nacionais. A rádio foi a primeira revolução cultural no sentido da aculturação nacional, uma espécie de pré-global: as pessoas deixaram de rezar o terço para sentirem a novela da "Simplesmente Maria" e os usos e costumes locais confrontaram-se com outros. Depois chegou a televisão ... a Internet ... e a globalização: a cultura local passou a ser influenciada por outras de meio mundo. Os comportamentos locais passaram a ser influenciados por uma cultura global: morrem 24.000 pessoas por dia e a nossa compaixão deixou de ser só com o vizinho de casa. Os recursos do Planeta são esgotáveis e a poluição atmosférica constituem um perigo para o futuro. Não contam só os nossos filhos mas também os filhos distantes que morrem de fome.
Aos milhares de leis nacionais que a maioria desconhece juntam-se legislações europeias e os tratados internacionais. Por mais leis que façam, quando chegam ao momento da aplicação correm o risco de já estar desactualizadas e com novas exigências de ouras leis mais prioritárias.
Por outro lado a aplicação das leis gerais e da "justiça igual para todos" torna-se muitas vezes uma hipocrisia: a justiça só é acessível a alguns ou produz maiores injustiças do que a falta de justiça.
Seria uma catástrofe se o mundo de 2000 não tivesse mais leis "globais" do que aquela anarquista aldeia das Beiras de 1950. Mas seria uma catástrofe ainda maior se de um momento ao outro se criarem leis globais e as impuserem à lei da bala, com bombardeamentos, com a bomba atómica, com armas biológicas de destruição de massa, com falidos marginais delinquentes a partir montras, deitar fogo aos carros e "pacifistas" a atirar com extintores à polícia. E seria uma catástrofe ainda maior se o destino da Humanidade fosse posto nas mãos de ingénuos, ignorantes ou estúpidos globalizados que lutam contra a globalização, aplaudem Bin Laden, Che Guevara, Napoleão e o morto do extintor contra a polícia: não sabem que há globalização boa e má, melhor e pior para uns ou para outros; não sabem que há progressos bons e maus, melhores e piores, com consequências melhores ou piores para uns e para outros; não sabem que os OGM, (organismos geneticamente modificados), não só podem ser um perigo como a salvação para muitos que morrem de fome. Tudo isto levanta problemas que devem ser resolvidos pelos mais inteligentes, mais bem informados, eticamente mais responsáveis e politicamente mais representativos. Devem ser essas elites globais com pacíficas negociações e não com a lei da bala, mais montras partidas mais carros incendiados e mais extintores contra jovens polícias a cumprir o seu dever, com a única culpa de não terem conseguido um melhor emprego.
As grandes contradições de certos anarquistas e "no global" começam no nome e terminam nos actos: globalizados pela Internet até no Brasil "beatificam" o marginal delinquente que a Génova morre com o extintor contra a polícia; são contra as leis mas querem impor pela "força da rua" leis globais como o acordo de Kyoto. Não duvido que o acordo de Kyoto seja um passo positivo para o futuro da Humanidade. Mas se tivesse sido imposto à lei da bala logo quando foi formulado talvez causasse mais danos que remédios. Tudo tem o seu momento mais oportuno e creio que este pode ser melhor encontrado com pacíficas negociações dos mais competentes e representativos do que com ignorantes manipulados da rua. Muitas leis globais de defesa do ambiente e de convivência universal devem surgir no futuro. Mas mais importante do que as leis seriam mais "juizes com juízo e bom senso" que com o prémio e o castigo mais justo e apropriado a cada caso educassem a sociedade para uma melhor convivência universal. As manifestações pacíficas como as do G8 de 2002 do Canadá têm a grande vantagem de alertar as consciências e a opinião pública para certos problemas e certos pontos de vista. As manifestações violentas como as do G8 de Génova parecem-me uma catástrofe pelas consequências e pelos resultados: o que se gastou com a segurança e com a destruição de Génova salvava muitas vidas e muitas outras se salvariam se os problemas fossem enfrentados com inteligência em vez da violência. As atenções da política, da justiça e da opinião pública foram orientadas para a discussão sobre quem foi mais violento ou quem teve mais culpa em vez de serem orientadas para as verdadeiras questões: Que globalização? O que está mal e o que pode ser útil? Como evitar que continuem a morrer 24.000 esfomeados por dia? Como levar um certo progresso aos marginalizados da globalização evitando ao mesmo tempo a poluição e destruição do Planeta? Quais os "progressos" melhores, que trazem mais vantagens para a maioria com menos custos ambientais? Como criar valores éticos globais de convivência e de melhor uso da Internet e dos bens universais? Como criar uma justiça sem fronteiras para crimes sem fronteiras?

Comentários no www.zine.org:

2002-08-20 :
1- Não precisa-se de transgênicos para solucionar fome alguma, basta uma redistribuição racional da produção.
2- Entendo que a pressão para o acordo de Kyoto não é simplesmente pelo acordo em si, mas para expor em maior grau as contradições do capital.
3- Quem disse que, nas manifestações que descambaram em violência, os manifestantes começaram algo do tipo?

MINHA RESPOSTA:

1-Concordo que uma melhor redistribuição racional da produção pode ser a melhor solução para a fome mas há famosos cientistas que sustentam o uso de transgênicos para aumentar a produção.

2 - Isso de dar todas as culpas ao "capital" não sei terá fundamento: um russo com igual consumo polui 5 vezes mais de um americano. 

3 - Neste fórum e em outros do género só eu digo que os manifestantes foram os principais responsáveis das violências. Mas penso que muitas vezes se dá a informação que as pessoas querem escutar mais do que a verdade. Os polícias raramente são populares porque têm o difícil trabalho de fazer cumprir as leis. Das imagens que transmitiram na tv em directo 24 horas sobre 24 sobre o G8 de Génova não resta dúvida que houve muita violência das duas partes mas não se pode comprovar quem começou. Segundo alguns "no global" teriam sido os polícias que meteram colegas disfarçados no meio dos manifestantes pacifistas para destruírem e fazerem violências que justificassem a resposta violenta da polícia como se estes fossem uns sádicos que procuravam um motivo para o seu prazer de serem violentos. Em geral as pessoas com menos capacidade crítica acreditam no que gostam de acreditar. Eu duvido desta possibilidade mas mesmo que fosse verdade e tivessem introduzido dezenas de violentos entre os pacifistas as violências foram cometidas por muitos milhares como documentam as imagens e os resultados.

As imagens não deixam dúvida sobre o marginal delinquente que morreu quando atirava com um extintor a um polícia ferido, em pânico no meio de uma multidão que o agredia. Segundo uns peritos que analisaram as imagens, a bala e a autópsia teria disparado para o ar, uma bala bateu a 7 metros de altura num edifício e outra bateu numa pedra no ar mudando assim a trajectória para a cabeça do jovem com o extintor. Mas mesmo que não fosse bem assim não há dúvida que a reacção do polícia foi uma defesa contra muitas violências indiscutíveis das imagens dos vídeos. E se fossem os polícias infiltrados a cometer essas violências certamente seriam reconhecidos.

Parece-me muito estranho que até no Brasil se transforme em herói um que morre a atirar um extintor a um polícia ensanguentado cuja única culpa era estar ali a cumprir o seu dever.

Pior, (pelos objectivos), do que as manifestações do G8 foram as do Fórum de Nápoles para a aplicação das novas tecnologias ao Estado: passados anos deminuiram as bichas das burocracias do Estado graças a essa modernização que certos estúpidos, ignorantes e violentos "no-global" contestaram com centenas de polícias nos hospitais, carros incendiados e negócios destruídos.  Milhões de italianos deixaram de perder biliões de horas nas bichas das estradas e das repartições públicas porque passaram a fazer de casa com alguns toques no computador aquilo que antes exigia deslocações com grande poluição. 

Os ideais dos "no-global" deviam orientar-se para uma melhor globalização:

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