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HACKERS BONS E
MAUS, ÉTICA GLOBAL E JUSTIÇA SEM FRONTEIRAS.
Na primeira televisão pública italiana, RAI1 às 7h.18 de 2003-07-14
escutei: “As olimpíadas dos hackers não deram o resultado esperado porque os
melhores bloquearam os organizadores ... Vendo-se descobertos e com muito
impacto nos meios de informação alguns quiseram bloquear os organizadores para
que os danos não prejudicassem a
imagem dos hackers perante a opinião pública ... Existem hackers bons que
defendem uma certa ética da Internet sem barreiras ... são uma espécie de
Robin Hood: roubam aos ricos para dar aos pobres ... Muitas vezes trazem
vantagens: quando bloquearam milhões de “bancomates”, contribuíram para
descobrir uma falha que depois foi resolvida ...”
Revolta-me quando vejo os meios de informação nacionais, pagos com
dinheiro público, transformarem terroristas, criminosos, delinquentes,
anti-sociais em heróis. Em vez de serem “serviço público” para o que são
pagos transformam-se em serviço anti-social. Os que bloquearam milhões de
“bancomates” devem ter prejudicado biliões de utilizadores de um serviço
que perderam alguns minutos ou ficaram com um dia arruinado por não poderem
dispor do seu dinheiro como esperavam. Desculpar tal actividade porque permitiu
descobrir o remédio é como desculpar a criminalidade porque se reforçam os
meios contra a criminalidade ou desculpar os atentados terroristas porque depois
se fazem unas guerras contra quem apoia o terrorismo...
Há milhões de meios de se fazer mal à sociedade. Se desculparmos quem faz
mal porque depois se descobriu a defesa contra tal tipo de mal causado estamos só
a estimular quem quer fazer mal a descobrir outros meios dos milhões de possíveis.
O jovem que pôs em circulação o
vírus “I love You” prejudicou 40.000.000 terminais, causou danos de muitos
biliões de euros. Foi preso e posto em liberdade no dia seguinte porque nas
Filipinas não existe legislação contra esse tipo de crimes. Certos meios de
informação fizeram dele um herói estimulando assim outros jovens a causarem
muitos danos para ficarem famosos. Um meio de enorme utilidade global como é a
Internet torna-se uma catástrofe para muitos e perda de tempo para todos,
porque existem criminosos, marginais e delinquentes que se divertem a fazer mal.
Se existisse uma ética global e uma justiça sem fronteiras que aplicasse o
princípio mais elementar de justiça: quem faz mal com culpa e sem uma justa
atenuante deve indemnizar pelos danos ... contribuiria para uma Internet mais útil
para todos. Quem colocou vírus em circulação não devia ser posto em
liberdade no dia seguinte nem devia ser condenado a essas tradicionais prisões
ou melhor chamadas “universidades do crime” mas a trabalhar sob controle até
indemnizar as vítimas e a sociedade pelos danos. Imaginemos que esses génios
da informática aplicada à maldade eram condenados a trabalhar como
“professores” de polícias ignorantes de informática ou
consultores de espertos da criminalidade informática. Os que
colaborassem com a polícia poderiam colocar a sua inteligência e criatividade
ao serviço social, reparar os danos, recuperar a liberdade ou mesmo receber
emprego na polícia colaborando contra a criminalidade. Os que se recusassem
poderiam passar a vida na prisão.
Imaginemos que a ONU recebia poder de aplicar o mencionado princípio
universal de justiça e castigava quem faz mal com Internet não só à
indemnização das vítimas mas a uma multa educativa que serviria para levar
benefícios da Internet a todos os pobres do Mundo. Nos EUA há propostas de lei
para condenar ao pagamento de mil dólares a quem enviar um e-mail de spam.
Imaginemos que esses produtores de biliões de spam eram condenados ao menos a
uma pequena multa em favor desses que não só não têm Internet mas morrem de
fome. Imaginemos que esses produtores de vírus anti-sociais eram condenados a
trabalhar em associações de voluntariado que os controlassem e educassem a
utilizar as suas capacidades para o bem dos mais necessitados. Imaginemos que os
meios de informação transformavam em heróis aqueles que à semelhança de S.
Paulo se convertiam, aqueles que deixavam de fazer mal à sociedade para fazerem
bem.
Uma notícia de 11 Julho 2003, (NetNews ), dizia que
um jovem tinha atacado 2.000 sitos, foi preso e condenado à liberdade
controlada: não poderá usar Internet. Colocarão algum polícia pago pelos
contribuintes a controlá-lo? Imaginemos que existia uma nova justiça com o meu
princípio global de justiça: quem faz mal paga. Imaginemos que devia trabalhar
para indemnizar todas as vítimas. Servia-lhe de lição para ele e outros
mal-educados. Mas a justiça tradicional castiga mais os inocentes do que as vítimas:
quem trabalha honestamente deve pagar os danos, para
polícias e juizes que se ocupam deles, para um sistema judicial que
aumenta a injustiça às vítimas dos anti-sociais enquanto certo jornalismo faz
deles heróis.
Um “Tribunal de Grand Instance” de Paris condenou uma associação de
direita a pagar 3.600 euros por ter enviado 2.000.000 e-mails a organizações
sindicais com o slogan: “Eles blocam a França e nós blocamo-lhe o e-mail”.
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Mais em:
"ASSOCIAÇÃO
DE VÍTIMAS DE INJUSTIÇAS", (AVI):
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CARTA ABERTA À ONU: JUSTIÇA SEM FRONTEIRAS E "Constituição
Mundial", http://members.xoom.it/jiimm/cos.htm
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