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A BICICLETA ROUBADA, AS INJUSTIÇAS DA JUSTIÇA, O TRABALHO INÚTIL E ANTI-SOCIAL DA POLÍCIA, ESTUPIDEZ E FANTOCHADAS DOS SISTEMAS POLICIAL E JUDICIAL

O ladrão da minha bicicleta  foi identificado, não compareceu à primeira nem à segunda convocatória e eu continuei a ser castigado como forma indirecta de me convidarem a desistir: mais uma vez tive que me deslocar a uma polícia para receber a convocatória e a outra para me apresentar a prestar declarações. Qualquer técnico com menos formação do que eu leva 5 contos por deslocação mais outro tanto ou mais à hora. Só nas deslocações e no tempo empregue eu já estou castigado pelo sistema policial e judicial mais do que pelo ladrão que me roubou a bicicleta: se o meu tempo me fosse pago ao preço de mercado já podia ter comprado várias bicicletas. E se desistisse de colaborar em todas estas fantochadas do sistema seria ainda mais castigado com uma multa superior ao valor de duas bicicletas. O sistema judicial em vez de fazer justiça faz injustiças: castiga as vítimas com todas as suas estúpidas burocracias.

Depois de fazer a queixa, em vez de procurarem o ladrão e obrigá-lo a devolver-me a bicicleta, tive que me deslocar duas vezes a uma polícia para receber as convocatórias e a outra para mostrar mais uma vez o B. I. escreverem mais uma vez o nome do meu pai, da minha mãe, etc., etc., descreverem mais uma vez a minha queixa e darem-ma a assinar para confirmar. São parvos ou fazem de mi parvo? Não bastou dizer-lhes uma vez que me roubaram a bicicleta e que quero ser indemnizado? Não bastou verem uma vez o meu B.I. e escreverem uma vez o nome do pai, da mãe, profissão, etc.? O que interessa isso para o caso? O atraso de vida do sistema policial e judicial é tal que embora alguns já usem computadores não sabem reproduzir a queixa inicial com todos os dados? Porque perdem tempo e mo fazem perder a mi com uma coisa que qualquer analfabeto com um mínimo de bom senso resolvia em 5 segundos com uma simples chamada telefónica? Bastava ligarem-me e perguntarem-me se confirmo a queixa. Com uma simples palavra ficava resolvido o assunto: bastava dizer: "confirmo". Eu perdi duas horas para ir buscar a convocatória mais duas horas e meia para ir prestar declarações que se resumem numa palavra: "confirmo" (a queixa que fiz). Um polícia perdeu tempo para me enviar o aviso, outro perdeu tempo a entregar-me a convocatória e outro perdeu cerca de meia hora a escrever os dados do B.I. descrição da queixa, etc., para eu assinar. Por me queixar de um roubo até parece que sou tratado como um criminoso.

O ladrão não apareceu da primeira nem da segunda vez que foi convocado, foi condenado mas como é um ladrão esperto, não me pagou nada. Os grandes vigaristas, mesmo milionários, se são espertos nunca pagam o que devem: basta que tenham os bens em nome de alguém de confiança. Um marginal esperto tem poucas probabilidades de vir a ser castigado. Pelo contrário eu continuei a ser castigado pelo sistema policial e judicial e não fui indemnizado(Cf.: a99). Para este sistema judicial não basta que eu já tenha declarado por escrito por três vezes que me roubaram a bicicleta e que quero ser indemnizado: preciso de nomear um advogado para ele dizer ao senhor juiz que o seu cliente tem direito a uma indemnização do valor da bicicleta. A intervenção de um advogado custar-me-ia mais do que várias bicicletas. Conclusão: por me queixar de me roubarem uma bicicleta o sistema policial e judicial condena-me a um castigo de danos no valor de várias bicicletas com poucas possibilidades de vir a receber alguma coisa. E chamam a isso "Justiça" mas de justiça tem muito pouco.

É por estas e por outras deste género que só 1/4 dos crimes são denunciados, aparecem as marfais de fazer justiça e os ladrões e vigaristas são cada vez mais. Um "Grande Advogado", ao fim de dez anos de carreira, descobre que vigarizando pode ganhar mais num dia com vigarices do que num mês a trabalhar e o actual sistema policial e judicial não lhe fazem mal nem o obrigam a devolver o que deve e a indemnizar a vítima, (cf. artigo e livro: "O Grande Advogado e a Impotência da Justiça", LG, AAALG  ).

Eu e vários outros professores demos um curso supostamente financiado pela CEE, convidados por um sindicato, portanto um organismo oficial que nos merecia credibilidade e depois não fomos pagos. Entretanto foi notícia dos meios de Comunicação Social que muitos receberam fortunas por cursos que não deram. Uma Justiça minimamente eficiente obrigaria os vigaristas que receberam dinheiro por cursos que não deram a pagarem para quem trabalhou. Ninguém recorreu à Justiça. Toda a gente tem uma ideia de como isso funciona. Se por causa de uma queixa de uma bicicleta roubada em que o ladrão é conhecido e foi visto por várias testemunhas eu fui castigado pelo sistema policial e judicial desta maneira imaginem o que me aconteceria se fizesse queixa dos dinheiros da CEE que passam por meandros que ninguém vê. Uma pessoa contou-me que trabalhou supostamente para a CEE e não recebeu. Os dinheiros da CEE foram pagos à firma X que por sua vez contratou Y para fazer o trabalho e pagar aos empregados. Mas X e Y pertenciam à mesma pessoa permitindo que o dinheiro desaparecesse sem pagar a quem trabalhou. Se a pessoa recorrer à Justiça dá certamente mais voltas do que eu dei por causa de uma bicicleta e passados anos depois de gastar muito talvez a firma já tenha falido e fique sem nada.

Tudo isto cria o desalento dos mais honestos trabalhadores que têm de trabalhar cada vez mais para pagar com seus impostos para tanta vigarice e suas consequências.

As leis são feitas por pessoas eleitas por votação popular. Mas entre os mais honestos políticos aparecem "Batman's" que dão a volta ao mundo com amigos e familiares à custa dos contribuintes e acham que têm desculpa porque "todos fazem o mesmo".

Um político distribuiu descaradamente os dinheiros dos contribuintes por familiares e vigaristas. Apesar disso continua a fazer política à frente de um partido.

Impressiona-me a tolerância da opinião pública e da Justiça frente às vigarices e corrupção. Talvez seja necessária uma evolução moral dos votantes para uma selecção dos mais honestos e competentes políticos. Os meios de informação podem ter um importante papel. Mas para isso é preciso que eles próprios sejam livres, (não comprados), e honestos. Quando os meios de informação transformarem em heróis os mais honestos e eficientes políticos e destruírem as carreiras dos corruptos e incompetentes talvez tenhamos deputados e políticos que em vez de darem a volta ao mundo ou gastarem os dinheiros dos contribuintes em campanhas publicitárias aos partidos, façam outras leis, ou caguem nas leis, mas façam justiça e transformem todo o sistema policial, judicial e a função pública em geral num eficiente serviço dos contribuintes.

Em Itália fiquei impressionado com a popularidade do juiz Antonio Di Piertro. Dele se escreveu que com um computador e um técnico de informática fez mais do que cem polícias. Alguns retrógrados da velha Justiça tradicional moveram-lhe vários processos. Mas a sua merecida popularidade já tinha suplantado todas as vedetas do desporto, da TV, dos espectáculos e da Política. A Justiça cairia em ridículo se condenasse o homem que mais fez pela Justiça em Itália. Em vez de ser condenado acabou por ser elogiado por ter modernizado a Justiça. Em Portugal talvez fosse condenado como os polícias mais eficientes contra a droga e a criminalidade. Talvez um dia sejam considerados heróis por terem estado presos, como Mário Soares e Álvaro Cunhal foram presos por lutarem contra a Ditadura. A "ditadura" actual são as bichas na função pública, é o medo de sair à rua, a escravidão dos mais honestos contribuintes para pagarem corrupção, vigarices, ladroagem e criminalidade.

LB1BRC = A BICICLETA ROUBADA E A CONTINUAÇÃO DA INJUSTIÇA DA JUSTIÇA, ESTUPIDEZ E ATRASO DE VIDA

CA= "CARTAS ABERTAS", ( geralmente dirigidas a personalidades ou instituições sem carácter pessoal mas em função do que representam).

DF= "DIÁRIO FILOSÓFICO", (pensamentos, ideias, reflecções).

DL= "DIÁRIO DE LUTA POR JUSTIÇA E POR UM MUNDO MELHOR".

DP= "DIÁRIO PESSOAL", (emoções, sentimentos e reflecções pessoais).

LB= "BÍBLIA DA NOVA JUSTIÇA".

LG= "O GRANDE ADVOGADO E A IMPOTÊNCIA DA JUSTIÇA" (livro de 80 páginas brevemente aqui na Internet).

LI = "ITÁLIA E SEUS QUERIDOS CRIMINOSOS".

LZ= "O ZÉ JUSTO NO PAÍS DAS BANANAS". (Livro de ficção inspirado em factos reais da sociedade actual).

PAVIE= PROJECTO: ASSOCIAÇÃO DE VÍTIMAS DE INJUSTIÇAS, (AVI), ESTATUTOS.

PJE= "PROJECTO JUSTIÇA OU ESCÂNDALO".

PJSF= PROJECTO: JUSTIÇA SEM FRONTEIRAS.

AA= ÍNDICE GERAL.