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AS FANTOCHADAS DA JUSTIÇA TRADICIONAL

Francisco Holgado, um ex-empregado bancário de 54 anos que se reformou antecipadamente para investigar os assassinos do seu filho, pôs uma cabeleira postiça, disfarçou-se bem e passou a ter uma vida paralela no submundo do crime, delinquência e prostituição para ganhar confiança e gravar testemunhos. Em 9 meses conseguiu a confiança dos assassinos e gravou as confissões do crime e de que queriam matar o pai, precisamente ele que estava ali com eles convencidos de que era um amigo. Mas as 12 cassetes de 90 minutos entregues à Justiça não tinham valor legal e o tribunal de Cádis acabou por ilibar os réus.

Pergunto a mi mesmo se estes juízes não se sentirão como fantoches de uma fantochada a que chamam justiça.

Quando o assassino descobriu que o seu "amigo" e confidente era o pai da sua vítima deitou-lhe um olhar de ódio e murmurou ameaçador em pleno tribunal: "já nos veremos!". Francisco Holgado tem os nervos destroçados, a sua esposa sofreu um ataque cardíaco e foi hospitalizada com tratamentos intensivos. O calvário continua. Só querem uma coisa: justiça!

Estas fantochadas do sistema policial e judicial tradicionais desacreditam a legalidade e estimulam a criminalidade. É urgente a criação de um novo sistema policial e judicial que pela sua eficiência e bom senso esteja ao lado das vítimas e colabore com elas até ser feita justiça. Para isso deve haver uma evolução dos sistemas tendo em conta as seguintes normas gerais:

As leis valem enquanto normas gerais e enquanto corresponderem ao fim para que foram criadas. Mas as leis devem ser flexíveis e o bom senso de justiça ou de interesse social deve estar acima de qualquer lei.

A Justiça deve ser administrada por pessoas que tenham elevado nível de bom senso, honestidade e um mínimo de inteligência. Os conhecimentos das leis e do direito têm muitas vezes menos importância do que o bom senso. A subida na escala judicial deve ser mais fruto dos méritos, essencialmente da honestidade e bom senso, do que dos anos ou dos estudos. Um polícia pode fazer melhor justiça e contribuir mais para o bem social do que um juiz. Os polícias devem ter maior liberdade e responsabilidade: os melhores devem subir na escala e os piores devem descer.

Para cada caso, mais do que leis de procedimento, deve existir liberdade e criatividade com vista aos fins essenciais: fazer a melhor justiça possível tendo em conta os valores em questão.

Num novo sistema policial e judicial deve acabar a hipocrisia da igualdade: todos somos diferentes e devemos ser premiados ou castigados de acordo com os méritos.

 PIRES PORTUGAL ( piresportugal@hotmail.com )

Para saber mais:

JIIMM: JORNAL INTERNET DE IDEIAS PARA UM MUNDO MELHOR: http://members.xoom.it/jiimm :

LB= "BÍBLIA DA NOVA JUSTIÇA".

DF= "DIÁRIO FILOSÓFICO", (pensamentos, ideias, reflecções).

DL= "DIÁRIO DE LUTA POR JUSTIÇA E POR UM MUNDO MELHOR".

LZ= "O ZÉ JUSTO NO PAÍS DAS BANANAS". (Livro de ficção inspirado em factos reais da sociedade actual).

AA= ÍNDICE GERAL.