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FUTURA JUSTIÇA: MAIS JUSTA, EFICIENTE, PRÁTICA, INTELIGENTE, COM BOM SENSO E RÁPIDA
Por Justiça mais justa fica claro que a Justiça é um ideal subjectivo para o qual se
deve tender sem a presunção ridícula da Justiça tradicional que se considera justa por
aplicar as leis. Como seres humanos devemos reconhecer as nossas limitações e fazer o
melhor possível dentro das limitações. Para ser mais justa deve tender a reponsabilizar
cada cidadão pelas consequências dos seu s actos. Premiar e castigar. Precisamente o
contrário do que faz a Justiça tradicional que castiga os mais honestos contribuintes a
pagarem o parasitismo dos menos honestos. Por outras palavras, a estrutura policial e
judicial que existe por causa dos menos honestos, ladrões vigaristas e criminosos deve
tender a ser paga por eles. Precisamente o contrário do que faz a Justiça tradicional:
os ladrões raraamente devolvem o que roubaram e se vão para as prizões são mais um
encargo para os honestos contrbuintes.
Para uma justiça mais justa os ladrões, vigaristas e criminosos devem teder a pagar
todas as consequências dos seus actos com bens ou serviços. Quando não têm bens devem
ser condenados a trabalhos forçados e postos em liberdade só quando estiverem
reabilitados e com poucas probabilidades de volteparem a fazer o mesmo. As prizões
tradicionais devem transformar-se em centros de trabalho e reeducação. Em vez de
condenações com prazos previamente estipulados de prizão, podem penalizar-se
económicamente, com serviços sociais, obrigações, etc. A prizão deve ser só um
último recurso na falta de outros mais reeducativos e socialmente úteis ou quando o
criminoso é um perigo para a sociedade. Mas neste caso, nenhum juiz, por mais inteligente
que seja, pode prever quando estará reabilitado e preparado para usufruir de liberdade.
Por isso o condenado por ser um perigo social só será posto em liberdade quando um juiz
em colaboração com assistentes sociais e psicólogos que acompanhem a reeducação o
considerarem recuperado.
Nem sempre as pessoas com melhores resultados escolares são mais eficientes na vida
prática. Todos nascemos diferentes em capacidades e estas desenvolvem-se mais nuns do que
nos outros. O principar factor de desenvolvimento das faculdades é o estímulo. Há
pessoas que mesmo sem grandes estudos podem julgar melhor por intuição e bom senso do
que outros sábios em Direito mas sem a intuição de compreenderem as situações e de as
julgarem. Há juízes mais aptos para um tipo de questões e outros para outros. A
eficiência da Justiça futura dependerá em grande parte de distribuir as tarefas de
julgar os diferentes casos com as aptidões de cada juiz e de os promover na medida em que
derem provas de eficiência e bom senso. Assim como em diferentes ramos há
"analfabetos" que com a sua intuição se mostram mais eficientes do que outros
"sábios" também na Justiça a intuição, honestidade e bom senso podem ser
mais importantes do que a sabedoria. Charles Chaplin sem estudar cinema fez algumas das
melhores obras cinematográficas de todos os tempos.
Ao contrário do sistema judicial e policial tradicionais com todas as suas burocracias e
normas de competências, a Justiça futura pode ser feita por um simples polícia ou um
colectivo dos mais honestos justos e razoáveis cidadãos. Muitas questões podem ser
julgadas em poucos minutos com algumas chamadas telefónicas. Um simples polícia pode ter
poder de julgar e fazer leis condicionais para cada caso. Por outras palavras, para certos
casos específicos um polícia pode dizer ao telefone ao réu que se não disser a verdade
pagará determinada multa ou irá determinado tempo para os trabalhos forçados. Se o réu
não disser a verdade a condenação do polícia será válida e dificilmente poderá ser
revogada. Com estas leis condicionais específicas muitos simples polícias poderiam fazer
melhor, mais eficiente e mais rápida justiça do que muitas sabedorias judiciais,
manietadas com tantas burocracias e limitações de competências que arrastam processos
por décadas e se tornam mais injustos do que a pior das justiças. Recordo um caso de um
terreno comprado, pago, mas em que o vendedor morreu, os herdeiros contestaram o negócio
e o comprador gastou durante 26 anos o equivalente a vários terrenos com a Justiça,
advogados e viagens a caminho dos tribunais. Alguém duvida de que qualquer analfabeto com
um mínimo de honestidade e bom senso não faria melhor justiça?
Com novos métodos um juiz pode julgar da sua própria casa, com telefone, fax, e-mail e
Internet. Casos que vejo arrastar-se durante anos nos tribunais tradicionais poderiam ser
resolvidos melhor com novos métodos em poucos minutos. Para isso bastaria que certas
pessoas honestas, inteligentes e com elevado bom senso de justiça tivessem liberdade e
poder de utilizar os meios técnicos mais modernos com certas normas gerais mas muita
independência para trabalharem adaptados a cada caso e com possibilidade de criarem leis
condicionais específicas.
Na medida em que os juízes se mostrassem eficientes e com bom senso no uso dos meios
sociais cresceriam na estrutura judicial e teriam mais meios até terem poder
estraordinário. Imagino por exemplo que um juz do "SUPREMO TRIBUNAL DO BOM
SENSO" pudesse pedir a colalaboração do exército e decretasse a pena de morte
contra um grupo mafioso se não libertassem um refém raptado. A pena de morte deve ser
sempre condicional. Os raptores teriam a possibilidade de evitar a pena de morte
libertando a vítima. Estou convencido de que se em Itália se condenassem à morte alguns
raptores se salvariam dezenas ou centenas de vítimas inocentes.
PIRES PORTUGAL ( piresportugal@hotmail.com
).
JIIMM: JORNAL INTERNET DE IDEIAS PARA UM MUNDO MELHOR: http://members.xoom.it/jiimm :
DF= "DIÁRIO FILOSÓFICO", (pensamentos, ideias, reflecções).
DL= "DIÁRIO DE LUTA POR JUSTIÇA E POR UM MUNDO MELHOR".
DP= "DIÁRIO PESSOAL", (emoções, sentimentos e reflecções pessoais).
LB= "BÍBLIA DA NOVA JUSTIÇA".
LZ= "O ZÉ JUSTO NO PAÍS DAS BANANAS". (Livro de ficção inspirado em factos reais da sociedade contemporãnea).
AA= INDECE GERAL.