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MORAL NA INTERNET, PRESUNÇÃO, HONESTIDADE E BOM SENSO.
Procurei "Magic, show" na Internet e fui informado de que
havia milhares de páginas sobre o assunto e apareciam as dez mais consultadas.
Interessante, perfeito. Vi M. Amar a fazer os seus covilhetes em ponto pequeno dando-me a
ideia nítida do que se trata e convidando-me a comprar o vídeo se o qizer ver em
melhores condições. Aqui está um exemplo de publicidade útil para o vendedor e para o
comprador. Continuei a navegar e em determinado momento encotrei "páginas
aconselháveis". Fui cair à página de um mágico desconhecido que teve um prémio
num concurso regional. Eu tive 15 prémios em festivais internacionais mais importantes e
não sou "aconselhável". Quando dei conta tinha perdido mais de uma hora em
páginas "aconselháveis" não sei por quem que não me interessavam quase nada.
Senti-me enganado e roubado no meu tempo por esse "aconselhador" de futilidades.
Senti-me enganado por esse "pregador" que me aconselhou o que interessava não
sei a quem nem sei por quê. Se o título da página fosse claro deveria ter o título:
"Principiante procura publicidade". Nesse caso eu só abriria essa página se
não tivesse melhor que fazer. Esse principiante não teria milhares de pessoas a
consultar a sua página. Mas talvez fosse melhor não ser tão conhecido do que ser
detestado por milhares de pessoas que perderam o seu tempo caindo na ratoeira de uma
página "aconselhada" ao serviço da vaidade e presunção do seu autor.
A Internet pode ser um bem precioso para dar informações honestas desde que não seja
abafada por publicitários muito profissionais em enganar os navegadores conduzindo-os
para os pãntanos que não lhes interessam.
Com um pouco mais de honestidade, moralidade e bom senso a Internet pode ser mais útil.
Os valores morais de cada época visam geralmente o bem comum. Em
cada cultura e em cada época, imortalizam-se os heróis ou satificam-se aquelas pessoas
que melhor encarnaram os valores que interessa desenvolver e divulgar, saltam para os
meios de informação as vidas privadas que por qualquer motivo interessam à
maioria.
Com a Internet tudo adquire um valor universal mas de certa forma para
uma minoria previlegiada que tem meios e conhecimentos. É natural que surja uma moral
típica da Internet e dos seus utilizadores mais frequentes.
A honestidadade e o respeito pelos outros, especialmente pelo seu tempo e pela sua dignidade, serão valores fundamentais para que a Internet seja mais útil à sociedade.
A publicidade pode ser extremamente útil para o produtor e consumidor, para quem oferece e quem procura. A mentira e a vigarice assumem na Internet valores incalculáveis. Devem surgir leis universais e meios de castigar severamente toda a mentira e obrigar os autores a indemnizar as vítimas ou a sociedade pelas conseqências, especialmente se a mentira é consciente e com pérfidos objectivos.
LPA: PUBLICIDADE, DEUSA E DEMÓNIO DA SOCIEDADE DE CONSUMO - APRESENTAÇÃO.
LPCS: CUSTOS SOCIAIS DA PUBLICIDADE E O DIABO VESTIDO DE ANJO.
LPMM = "MARKETING" E MORAL.
AA.