Eu sou Leonildo Correa. E Você, quem é ?

Currículo lattes do Leonildo -- não é uma Brastemp, mas a gente chega lá !!!

O meu objetivo é claro

O meu trabalho tem o escopo de reduzir as desigualdades, as injustiças e a pobreza. A minha luta é contra a tirania e a opressão. A minha meta é criar oportunidades e disseminar o conhecimento, os saberes e a esperança.

 De que lado está o interesse público ?

Este é o meu segredo. Quando penso em um tema, faço um projeto ou tenho que tomar uma decisão, a primeira coisa que pergunto é: de que lado está o interesse público, o interesse coletivo, a vontade da maioria ? E, certamente, é desse lado que eu procuro ficar.

Não é uma coisa fácil de fazer. Algumas vezes porque é difícil identificar o interesse público, outras porque, às vezes, o interesse particular, o interesse pessoal, choca-se com o interesse público. É nesta hora que vemos se o indivíduo é republicano ou se é uma farsa. O republicano sacrifica a sua vontade particular em nome do interesse público.

O senado é um exemplo claro de instituição que faz esta pergunta: de que lado está o interesse público ? O problema é que eles, os senadores, após descobrirem que o interesse público está de um lado, eles ficam do outro lado, ou seja, ficam contra o interesse público, defendendo seus interesses pessoais, interesses privados, interesses da classe dominante, contra a vontade da coletividade, contra a vontade da maioria.

Portanto, a marca fundamental dos meus textos, dos meus projetos, das minhas idéias e da minha vida é a pergunta: de que lado está o interesse público ? E, após descobrir o lado, busco alinhar os meus pensamentos e a minha vontade pessoal com o interesse público, com a vontade da coletividade, com a vontade da maioria.

E aqui eu faço uma recomendação. Recomendo expressamente: cuidado com a mídia e com as pesquisas de opinião. Nem sempre representam o interesse público e servem, muitas vezes, como cortina de fumaça para impedir que o interesse público seja visto, ou então, mostram interesses privados, interesses particulares da classe dominante, como sendo o interesse público. É preciso ter entendimento e sabedoria, nestas horas, para discernir o que é interesse público daquilo que não é, para separar o joio do trigo.

O meu jeito de ser

 Sou esquisito e sou excêntrico.  Não penso com a maioria e nem sigo os seus rituais. Tenho métodos próprios de ação e um jeito peculiar de agir. Além disso, tenho objetivos claros, certos e determinados,  ou seja, sei o que quero e onde pretendo chegar e, em função disso, planejo minhas ações e meus atos. Não dou ponto sem nó. Não sou caótico e nem levado pela maré. Sempre analiso o cenário que me cerca e busco descobrir as variáveis que o afetam, assim como procuro elementos capazes de controlar e manipular tais variáveis. Assim, para tudo eu tenho um plano e todas as minhas ações estão orientadas no sentido de viabilizar projetos e idéias maiores.

Enfim, tento descobrir meios que modifiquem o cenário ao meu redor, tornando-o favorável à realização de meus projetos e concretização de minhas idéias. Isso é essencial para o sucesso pessoal e profissional, pois possibilita, principalmente nos casos de ações futuras, a montagem de cenários ideais e receptíveis para a implementação de meus planos.

Por exemplo, pretendo, um dia, ser Presidente da República e, para obter sucesso nesta empreitada, busco executar ações e plantar idéias que formarão o cenário ideal (ambiente adequado) para minha candidatura e para o meu governo, inclusive afastando e enfraquecendo aqueles que irão se levantar contra este intento.

Lembro, aos desavisados, que o mundo não é movido pela sorte, mas sim pela informação e pelo planejamento minucioso.

Além disso, busco integrar a minha realização profissional e pessoal com a ação social, pois acredito que um negócio só é bom quando todas as partes ganham, tanto o indivíduo, quanto a coletividade.

Reflexões impensadas do Leonildo

Você vê e sente o mundo pelos seus pés. A posição que você ocupa determina o que você pensa, a luta que você trava, os argumentos que você tem e aquilo que você faz.

O capitalismo tem o toque de Midas. Tudo aquilo que Midas tocava se transformava em ouro. Tudo aquilo que o capitalismo toca se transforma em mercadoria.

Para quê serve o conhecimento ? Para criar mecanismos de dominação, opressão e controle ? Para reproduzir e perpetuar o sistema vigente ? Para enriquecer uma minoria ou aumentar ainda mais suas riquezas, enquanto os demais apodrecem na ignorância e na miséria ? Sim, o conhecimento está se transformando em mais uma mercadoria capitalista. Quem tem dinheiro compra o conhecimento. Quem não tem, vive na miséria intelectual. A mercadoria conhecimento se chama cursinho pré-vestibular, universidade pública, pós-graduação, enfim, educação de qualidade. Essa é a grande ironia: o ensino gratuito de qualidade é uma das mercadorias mais rentáveis do capitalismo atual.

Pregam a democracia, mas o poder e o controle têm que ser exercido por grupos dominantes. Pregam os direitos humanos, mas consideram humanos apenas os integrantes de sua classe.

A Universidade Pública, investimento da coletividade, não pode reproduzir e perpetuar, na formação acadêmica, os mecanismos de dominação e controle instituídos na sociedade. Hoje, a elite intelectual se confunde com a elite econômica e o pensamento brasileiro é, predominantemente, um pensamento burguês tentando explicar e controlar um país de pobres e excluídos. Por isso, as universidades públicas criam, reproduzem e modificam mecanismos de dominação que mudam tudo, para não mudar nada.

Acredito que:

Nada é mais subversivo e revolucionário do que a distribuição pública, livre e gratuita do conhecimento, pois a instrução e a sabedoria são fontes catalisadoras de mudança e de revolução.

O conhecimento produzido e retido nas Universidades Públicas tem que ser democratizado e distribuído gratuitamente, pois as instituições públicas são mantidas com dinheiro da coletividade, dinheiro do povo. A obtenção do diploma deve derivar de mérito (vestibular), mas o acesso ao conhecimento deve ser livre, público e gratuito.

A criminalização das drogas é uma estupidez que tem que ser eliminada, pois ela  transformou um problema de saúde pública em uma guerra civil violenta. No contexto atual é melhor enfrentar uma epidemia, oriunda da descriminalização, porém tratada em hospitais e por médicos; do que continuar alimentando essa guerra idiota contra o narcotráfico, os narcotraficantes e os crimes derivados. A descriminalização pode matar de overdose, porém só atinge os usuários de drogas, enquanto a proibição mata não só de overdose, mas também a tiros e atinge a sociedade como um todo, podendo acertar qualquer.

É impossível eliminar completamente as desigualdades de um determinado sistema. Além disso, algumas desigualdades devem existir, pois são elas que possibilitam a evolução. Contudo, não se deve admitir índices tão acentuados, principalmente de diferenças sociais. O capitalismo selvagem e gerador de desigualdades tem que ser domado e domesticado.

A democracia não precisa de deputados e senadores. Os cidadãos não precisam de intermediários para expressar sua vontade. Além disso, atualmente, temos tecnologia e recursos para re-configurar a democracia e possibilitar a participação direta das pessoas nas principais decisões da nação e na aprovação das leis. Por isso pretendo acabar com o Congresso Nacional e com a figura dos deputados e senadores. Contudo, isto só será possível por meio de um golpe de Estado, da dissolução do Congresso e da elaboração de uma nova Carta Constitucional (uma nova Constituinte). O atual Congresso, movido a mensalão, pizza, propina e corrupção, não tem autoridade moral, interesse ou vontade, e nem terá, em fazer mudanças desse tipo. Justificando, portanto, a realização de um golpe de Estado. Um golpe que não visará tirar o poder dos cidadãos e cedê-lo a uma classe, mas sim tirar de uma classe e devolvê-lo integralmente aos cidadãos. Está na hora da democracia representativa evoluir e se transformar em uma democracia direta. Os cidadãos atingiram a maioridade e pedem de volta o poder que cederam aos representantes legislativos. Todo poder ao povo e pelo povo.

De acordo com os jornais, o referendo custou, ao Brasil, cerca de R$ 274 milhões, enquanto que o Congresso Nacional custou, no ano de 2005, cerca de 5,3 bilhões (Texto completo). Isso sem contar os mensalões, as propinas, os desvios, etc. Portanto, montar um sistema de democracia direta sairá bem mais barato do que manter um monte de ladrões roubando o país em Brasília. Temos que acabar com o Congresso Nacional, antes que o Congresso acabe com o Brasil.

Luis XIV (1638-1715) dizia: "O Estado sou eu." Era o absolutismo e o Estado realmente era o rei, inclusive o pagamento de impostos visava a formação do patrimônio pessoal do monarca. Com o advento da Democracia o poder saiu do rei e passou para o povo. Hoje o povo, e não os governantes, podem dizer: "O Estado sou eu." Isso tem que ser lembrado sempre, principalmente em épocas e para governantes que querem submeter o povo ao Estado, que querem fazer prevalecer os interesses do Estado (geralmente interesses próprios de quem governa) sobre os interesses do povo. O Estado é o povo e o Estado deve trabalhar pelo povo.

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