Biografias | José de Alencar

José Martiniano de Alencar Júnior (01/05/1829 - 12/12/1877)

1829 - Em 1° de maio nasce José Martiniano de Alencar Júnior, filho de José Martiniano de Alencar (deputado pela província do Ceará e padre, na época) e Ana Josefina de Alencar (prima legítima do deputado e padre), no Sítio Alagadisso Novo (localizado na Frguizia di Mecejana, Ceará);

1830 - Embarca com a família para o Rio de Janeiro, onde o pai assumiria o cargo de senador. Retorna a Fortaleza em 1834, época em que José Martiniano (pai) fora eleito governador do Ceará. Aos dez anos, muda-se, definitivamente, para o Rio (o pai é, outra vez, senador; Alencar começa os estudos no Colégio de Instrução Elementar);

1834 - Muda-se para o Rio de Janeiro, quando seu pai assume o senado.

1844 - Vai a São Paulo, preparar-se para os exames na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (inicia o curso em 1846). Forma-se advogado em 1850, exercendo a profissão, no Rio de Janeiro, a partir do ano seguinte;

1846 - José de Alencar matricula-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.

1847 - Esboça Os Contrabandistas, seu primeiro romance, que jamais foi publicado porque Alencar tinha um hóspede desatendo que acendia o cachimbo com as folhas manuscritas da obra.

1850 - Forma-se em Direito.

1854 - Estréia como jornalista, assinando a seção "Ao correr da pena'' (crônicas), no Correio Mercantil. Permanece até 1855, seguindo carreira jornalística e iniciando-se na literária no Diário do Rio de Janeiro.
- apaixona-se por Chiquinha Nogueira.

1856 - Sai, em folhetins, pelo Correio Mercantil, o romance Cinco Minutos, obra inaugural do escritor, em seguida escreve A Viuvinha. Até a segunda metade da década de 1870, José de Alencar fomenta uma obra que perpassa os universos indianista, urbano, histórico e regionalista;

1857 - Inicia a produção teatral com a peça Verso e Reverso. Até 1861, consolida-se no teatro nacional;
- Publica o romance O Guarani.

1860 - Morre o pai do escritor.
- É encenado o seu drama Mãe.

1861 - É eleito deputado geral pelo Ceará (reelege-se outras três vezes: 1869-72, 1872-75, 1876-77). Em 1868, chegou a Ministro da Justiça. Só não conseguiu assumir o cargo de senador, para o qual foi eleito em 1869, porque teve o nome vetado pelo imperador Pedro II;
- É publicado o seu romance Lucíola.

1862 - Publica Lucíola.

1864 - Casa-se com Georgiana Augusta Cochrane de Alencar, filha de um médico inglês. Com ela, teve seis filhos: Augusto, Clarisse, Ceci, Elisa, Mário e Adélia.

1865 - Publica Iracema.

1868 - Ministro da Justiça.

1869 - O Imperador D. Pedro II recusa-se a indicar José de Alencar para o Senado.

1870 - Baseando-se no romance de José de Alencar, o compositor Carlos Gomes apresenta a ópera O Guarani no Scala de Milão.

1873 - Polêmica de Alencar com Joaquim Nabuco.

1874 - Publica Ubirajara.

1875 - Publicação do livro Senhora.
- Publicação do livro O sertanejo.

1876 - Alencar vende tudo o que tem e vai com Georgina e os seus filhos para a Europa, buscando tratamento para sua saúde precária. Tinha programado uma estada de dois anos. Durante oito meses visita a Inglaterra, a França e Portugal. Seu estado de saúde se agrava e, mais cedo do que pensava, retorna ao Brasil.

1877 - No dia 12 de dezembro morre no Rio de Janeiro, aos 49 anos, sucumbido pela tuberculose (doença que o acompanhara por cerca de 30 anos).


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