HOME | MAIS... MESMO TEMA |
FICÇÃO, ENSAIOS LITERÁRIOS E ARTÍSTICOS EM PREPARAÇÃO
Diversas personagens fictícias enfrentam problemas actuais e cada um faz a sua proposta, sonhos e fantasias.
PERSONAGENS:
ZÉ JUSTO: o idealista que quer revolucionar o mundo com a justiça ...
ZÉ POVINHO: vozes populares diversas.
ISTA: uns chamam-lhe intelectualista, outros nazista, outros fascista e outros comunista. Vozes eruditas e contraditórias ...
CHE GUERREIRO: as contradições de um fan de Che Guevara que se quer apresentar pacifista...
ADVOGADO DO DIABO: as dúvidas sobre as ideologias e crenças populares.
VÍRUS, WEB-BURLAS E OUTROS CRIMES INFORMÁTICOS
Z – O mundo globaliza-se, cada indivíduo pode fazer bem ou mal a milhões de pessoas com uns cliques no PC. Essa estúpida e fantoche justiça tradicional parece que nem conhece o telefone quanto mais a Internet. Usa leis da Idade Média e quando se exigem grandes remédios para grandes males. Um vírus pode causar danos enormes que salvariam milhares de pessoas da fome. Quando o autor é preso, em vez de ser condenado a indemnizara as vítimas, solta-se no dia seguinte porque não existe legislação para esse tipo de crimes.
C – A globalização é que causa mortes ... esses danos são feitos a multinacionais que são responsáveis por muitos mortos por não liberalizarem a fabricação de medicamentos ... o imperialismo capitalista deve ser destruído. Che Guevara combateu-o como guerreiro. Os hackers são os novos guerreiros contra o imperialismo.
I – As multinacionais são sistemas mais eficientes de produção de bens e serviços com benefícios para quem os usa e quem os produz. Sem os lucros das multinacionais farmacêuticas não haveria estímulo à investigação e criação de novos medicamentos. Os hackers deviam ser condenados a trabalhos forçados até repararem os danos que causam.
A – Parece-lhe justo condenar um jovem à prisão perpétua só porque se diverte com o PC a fazer mal aos outros? Talvez seja um doente sádico que nem sequer seria imputável.
I – Parece-me mais justo do que deixar morrer milhares de inocentes. Se o autor do primeiro vírus fosse severamente castigado, mesmo com a morte, serviria de lição para outros e com os danos que se evitavam poderiam salvar-se milhões de inocentes. Se os danos de um só vírus fossem orientados para dar de comer a crianças esfomeadas poderiam salvar-se milhares. As leis dessa civilidade produz maior incivilidade: milhões de vítimas inocentes por causa da protecção dos criminosos.
A – E como se orientam esses lucros da falta de vírus, web-burlas e crimes informáticos para matar a fome ... ?