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CHE: MITO DA JUVENTUDE ITALIANA E ANTI- AMERICANISMO

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DIÁRIO DE UM FALIDO

(Extracto de livro de fantasia  em preparação)

PROFETA DO LIMPA O CU AO GUARDANAPO

ÍNDICE GERAL

 

 

 

JIIMM: JORNAL INTERNET DE IDEIAS PARA UM MUNDO MELHOR (HOME)

PIRES PORTUGAL piresportugal@hotmail.com

CHE GUEVARA: UM FALIDO MITO DOS FALIDOS?

Morreu jovem com 17 homens a combater um exército de 1800. A sua maior vitória é muito duvidosa: colaborou com Fidel Castro na instalação do comunismo em Cuba. Mas Cuba não estaria hoje melhor se fosse mais uma província dos EUA? Ou se fosse "vítima" do "imperialismo americano" como foi o Japão, a Alemanha Ocidental, Inglaterra, etc.?

Condenou agricultores à morte e foi ele próprio o executor porque ninguém se sentia com coragem moral de os matar só por traírem esses ideais revolucionários.

Como ministro de Cuba foi o anjo vingador e parece que foi um desastre. A sua escolha parece anedótica: numa reunião dos vencedores revolucionários de Cuba, Fidel Castro perguntou se havia algum economista. Che Guevara percebeu "comunista" em vez de "economista" e levantou o braço. Assim foi nomeado ministro e começou a viajar pela China, Rússia e outros países comunistas recebido como um herói da revolução anti-imperialismo americano.

Os seus discursos estão cheios de ideais muito nobres para um mundo melhor comunista como qualquer profeta falando do "paraíso celeste". Mas talvez ele próprio se tenha dado conta que a sua política não estava a dar resultados. Não era um vencedor. Era um falido que estava melhor com os falidos do que com os vencedores. Há quem diga que Fidel Castro favoreceu o seu afastamento para ficar protagonista ou por ver o desastre da sua política mas parece que foi ele próprio a afastar-se e continuar a sua revolução em todo o mundo, especialmente onde teria menos possibilidade de vencer: África e Bolívia.

O país de África mais evoluído hoje é a África do Sul, precisamente o que tem mais influência americana, precisamente o que teria sido mais "vítima do imperialismo americano" na linguagem dos revolucionários de Che Guevara. O restaurante da África do Sul onde se vê menos "apartheid", onde comem mais brancos ao lado de negros, é precisamente no símbolo do "imperialismo americano": McDonalds. O Presidente do Senegal vem repetindo, (no G8 de Génova e do Canadá), que as multinacionais são desejadas no Senegal e em qualquer país de África. Pavone, no seu livro "Global Si" apresenta dados: as multinacionais pagam 8,5% mais da média dos salários nos países onde se instalaram.

Um correspondente da China diz esta multiplicou por 5 a sua riqueza nos últimos 25 anos depois que se abriu ao capitalismo.

Waldemar Trindade escreve no "Povo da Beira", (2002-03-05, p.16) que os "os vinte por cento mais pobres do mundo dividem a miserável fracção de 1,1 por cento das riquezas mundiais, contra 1,4 em 1991 e 2,3 em 1960 ... 800 milhões sofrem fome e desnutrição ... mais de um bilião de pessoas não tem acesso à saúde ... educação .... água potável ... dois biliões não dispõem de rede eléctrica ... Só os Estados Unidos da América consomem o equivalente de três planetas Terra se o conjunto da população mundial seguisse o seu modelo de desenvolvimento e de consumo".

Alguns destes dados são demagogicamente usados pelos "no global" para darem as culpas à globalização. Mas esquecem outras verdades: os pobres diminuíram e o bem estar dos pobres melhorou onde chegou a globalização. As diferenças entre ricos e pobres aumentaram porque uns aumentaram a riqueza e outros ficaram na mesma ou diminuíram. Foram precisamente os povos que, (por motivos religiosos, culturais e linguísticos), se isolaram e se mantiveram à margem da globalização que permaneceram pobres. Nem sempre a riqueza de uns causa a pobreza de outros. Nem todo o progresso conduz à maior poluição e esgotamento dos recursos naturais. Mas não há dúvida que o consumismo capitalista seria impossível alargado a toda a Humanidade e são necessários novos comportamentos de convivência global. Mas para isso nada pior do que pacifistas com a bandeira de guerrilheiros falidos que morreram e causaram a morte de inocentes por causas falidas.

O programa da RAI3 "Correva ..." de 2002-12-19 apresentou Che Guevara como um dos maiores mitos e grande herói do século passado. Em Portugal só conheci o seu nome e que tinha sido um guerrilheiro. Em Itália encontro o seu poster nas ruas ao lado de Cristo ou Padre Pio, o seu "Diário da Bolívia" nos supermercados ao lado da fruta, a sua foto entre as primeiras personalidades do século passado e basta a morte do seu fotógrafo em Paris ou uma exposição em Espanha para ser grande notícia em Itália. Porquê?

Dizem que Berlusconi controla 90% da informação italiana. Um deputado disse que 80% dos jornalistas são de esquerda. Parece-me que vejo muito mais políticos da oposição de esquerda na média das televisões do que de Governo. Sendo Berlusconi de direita e pró-americano apresentar Che Guevara como um herói é uma forma indirecta de ser contra. Será uma forma indirecta de contestar os preparativos americanos da guerra contra o Iraque?

No após-guerra a Itália esqueceu ter sido libertada pelos americanos do fascismo e comunismo, tornou-se o país capitalista da Europa mais pró-comunista e mais anti-americano. Uma das manifestações está na transformação em heróis de terroristas, (como Silvia Baraldini), e guerrilheiros, (como Che Guevara), só porque foram anti-americanos. Até nas manifestações de pacifistas predominam as camisolas e as bandeiras de Che Guevara. Mas será com guerrilheiros e terroristas que se caminha para a paz? Não foram precisamente os ataques terroristas de 11 de Setembro que estimularam a corrida aos armamentos nos EUA? Penso que um mundo melhor é possível mas será com estes heróis e religiões que prometem paraísos com 75 virgens de pernas abertas aos que morrerem a explodir no meio de "infiéis"?

Pires Portugal

2002-12-20

P.S. a 2003-06-03:

Muitas vezes penso que sou um jornalista falido porque apresento ideias impopulares num momento antes de se tornarem populares num momento sucessivo. Talvez seja uma espécie de profeta maldito no momento e talvez reconhecido no futuro. Em Itália só comecei a encontrar uma atitude crítica em relação a Che Guevara depois do que eu escrevi e mandei em e-mails para vários meios de informação.  

AS MENTIRAS TORNAM-SE VERDADES SE SÃO JORNALISTICAMENTE OPORTUNAS OU POLITICAMENTE CORRECTAS. EXEMPLOS:

Francesco Merlo, um dos mais populares jornalistas italianos, (não seria tão popular se não escrevesse mentiras jornalisticamente oportunas), escreveu que Che Guevara não matou ninguém, ("non ha mai giustiziato nessuno" – em "SETTE" do "CORRIERE DELLA SERA" Nº20-2003 com o título: "IL CHE È UN MITO ROMANTICO?, p.9), apresentando-o como "bom" em contraposição a Castro que é o "mau" do momento por matar os 3 que tentaram fugir de Cuba.

Natalino R. S., (desconhecido leitor), respondeu-lhe numa carta dos leitores que tem informações de que "...FUZILAVA OS INIMIGOS OBRIGANDO OS FAMILIARES A ASSISTIREM E PROPAGAVA CULTURA DE ÓDIO".

Como Che Guevara tem muita popularidade em Itália, ao terceiro posto de popularidade entre os mitos da juventude italiana, (8%, depois de Madre Teresa de Calcutá, 25%, e o Papa, 24,5%), um jornal popular, (não seria popular se não contentasse uns e outros), dá uma página à resposta do popular jornalista para justificar uns e outros, dar-lhe e não dar-lhe razão: "non le do torto benché non abbia ragione ... un uomo che pratica le armi certamente spara...".

A revista "SETTE" do "CORRIERE DELLA SERA" Nº20-2003 traz dois artigos com foto e nome no título: "IL CHE È UN MITO ROMANTICO?, p.9, e "CARI GAY, CHE GUEVARA ERA DALLA VOSTRA PARTE O NO?",P. 67. Uns apresentam-no como o bom em contraste com Castro que se tornou mau depois de ter condenado à morte mais 3 que tentaram fugir "... até 17.000 ainda era bom mas 17.003 é inaceitável..." como ridicularizam alguns.

 

 

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