LB1BRC

A BICICLETA ROUBADA E A CONTINUAÇÃO DA INJUSTIÇA DA JUSTIÇA, ESTUPIDEZ E ATRASO DE VIDA

    A história judiciária trágico-estúpida da bicicleta roubada arrasta-se há vários anos, (Cf.: LB1BR). Pensava que tinha terminado quando me comunicaram que o ladrão foi condenado mas já não tinha a bicicleta. Enganei-me e parece que vou ter mais problemas por mais uns anos. Com isto o tradicional sistema policial e judicial dá uma lição aos mais honestos cidadãos: se forem vítimas de ladrões e criminosos é melhor não se meterem com a polícia e com a Justiça porque senão ainda lhes acontece pior.    

    No dia 25.11.99 a polícia encontrou-me em casa depois de várias tentativas enquanto eu andava pelo Japão e Itália. Tive que assinar a notificação para me apresentar em tribunal dentro de cerca de meio ano como testemunha. Fui ao Tribunal saber de que se tratava e explicar que não estarei em Portugal nessa data.  Já tive de me deslocar pelo menos 5 vezes e talvez a polícia já se tenha deslocado ainda mais vezes. Nesse dia só perdi uma hora e meia porque fui perto e de carro. Mas das outras vezes perdi várias horas, fiquei com meio dia estragado em deslocações e outro meio a escrever para descarregar a agressividade causada pela frustração de ver tanta estupidez e injustiça. Se fosse pago como alguns técnicos com menos formação do que eu já dava para comprar várias bicicletas como a que me roubaram. E para quê? Para repetir o pouco que sei e continuarem a escrever o nome do meu pai, da minha mãe e de tanta estupidez que nada interessa para o caso? Recordo que de uma vez estiveram meia hora para escrever coisas que já tinham sido escritas. Numa sociedade racional com uns segundos ao telefone evitavam-se  deslocações e enormes perdas de tempo. Mas os tribunais parece que ainda desconhecem os telefones. Como disse o popular apresentador da TV italiana Lubrano: "Quando entramos num tribunal parece que retrocedemos um século". Numa sociedade racional bastaria uma única palavra ao telefone para evitar as deslocações de um polícia a minha casa, uma deslocação minha a uma polícia para assinar um auto de notificação e mais uma deslocação a outra polícia. Tudo isto se evitaria se pegassem no telefone e me perguntassem: "É o Sr. ... ? Confirma o que declarou ...?" Bastaria eu dizer: "Confirmo" para substituir com uma palavra tanta estúpida burocracia. Mas mesmo isto seria evitado numa "NOVA JUSTIÇA". Numa sociedade racional e normal a maioria das pessoas e na maioria das vezes diz a verdade e basta dizer as coisas uma vez. Só uma pequena parte de marginais e vigaristas fogem à regra. A Justiça tradicional trata muitas vezes os mais honestos cidadãos como os marginais com os quais está habituada a lidar. Numa "NOVA JUSTIÇA" como eu a idealizo no futuro bastariam poucos minutos ao telefone: depois de dizer nome e eventualmente me identificar com um código como faz o Banco 7, apresentaria a minha queixa que ficaria gravada. Entretanto a polícia poderia consultar um computador e saber se faço parte da maioria dos mais honestos cidadãos, se sou marginal ou algum típico queixinhas sem motivo. Com algumas perguntas que julgasse oportuno o polícia poderia resolver logo a questão, arquivá-la, deixá-la para segundo plano ou dar-lhe prioridade de tratamento. Nesta situação eu só voltaria a ser disturbado se tivesse mentido, ocultado algo fundamental ou posterior esclarecimento com um mínimo de distúrbio. Mas nunca fazerem-me passar por este calvário em troca de denunciar uma bicicleta que me foi roubada durante meia hora a arrombarem o cadeado perante os olhares de muita gente a dois passos da polícia numa rua central de Lisboa. Com uma "NOVA JUSTIÇA" qualquer pessoa teria telefonado à polícia e o ladrão seria apanhado no acto. Com a Justiça tradicional ninguém quer colaborar porque as suas injustiças, ingratidões e tratamento dos mais honestos cidadãos como criminosos são demasiado conhecidas.  

     Este é um exemplo típico: em troca colaborar com o tradicional sistema, depois de tantos distúrbios, fui convocado para me apresentar em tribunal como testemunha. Naquela data estarei provavelmente em Itália. Mas poderei estar no Japão ou em qualquer parte do mundo. Se não me apresentar nem arranjar uma justificação "legal" poderei pagar no mínimo o valor de duas bicicletas mas poderei pagar o equivalente a uma dezena ou mais.

    Por me queixar de me terem roubado uma bicicleta o tradicional sistema policial e judicial condena-me a danos de várias bicicletas. Por outro lado os mais honestos contribuintes são condenados ao pagamento de dezenas ou centenas de bicicletas, (até o advogado de defesa vai ser pago pelos contribuintes), para um resultado insignificante: a bicicleta não é devolvida porque já foi vendida e não paga nada porque não tem dinheiro.  Não haverá pessoas com inteligência, bom senso e poder de mudar tanta injustiça e estupidez?

Para saber mais sobre Justiça:

CA= "CARTAS ABERTAS", ( geralmente dirigidas a personalidades ou instituições sem carácter pessoal mas em função do que representam).

DF= "DIÁRIO FILOSÓFICO", (pensamentos, ideias, reflecções).

DL= "DIÁRIO DE LUTA POR JUSTIÇA E POR UM MUNDO MELHOR".

DP= "DIÁRIO PESSOAL", (emoções, sentimentos e reflecções pessoais).

LB= "BÍBLIA DA NOVA JUSTIÇA".

LG= "O GRANDE ADVOGADO E A IMPOTÊNCIA DA JUSTIÇA" (livro de 80 páginas brevemente aqui na Internet).

LI = "ITÁLIA E SEUS QUERIDOS CRIMINOSOS".

LZ= "O ZÉ JUSTO NO PAÍS DAS BANANAS". (Livro de ficção inspirado em factos reais da sociedade actual).

PAVIE= PROJECTO: ASSOCIAÇÃO DE VÍTIMAS DE INJUSTIÇAS, (AVI), ESTATUTOS.

PJE= "PROJECTO JUSTIÇA OU ESCÂNDALO".

PJSF= PROJECTO: JUSTIÇA SEM FRONTEIRAS.

AA= ÍNDICE GERAL.