A questão da responsabilidade maçônica

A questão da responsabilidade maçônica não pode ser tratada de modo simplista e sem base no fundamento filosófico.

Para entender melhor a questão vamos deixar as especulações de lado, procedendo a uma análise daquilo que constitui o visível: o corporativismo maçônico.

O corporativismo maçônico é algo real e notório, ainda que isto não esteja explicitado na legislação maçônica; portanto em nada adianta dissimular a questão na tentativa de minimizá-la. Um outro dia alguém disse que é perfeitamente possível conhecer a árvore através de seus frutos, em resposta a um maçom pouco preparado para combater o anti-maçonismo, e que dizia ser impossível conhecer a maçonaria sem ser maçom. E num trocadilho bem humorado argumentou-se que não era necessário se tornar uma maçã para conhecer a macieira.

Argumentar que o corporativismo é algo generalizado é algo válido, mas não invalida a existência do corporativismo maçônico, apenas destaca o fato de este não ser uma exclusividade da maçonaria, mas meu pai sempre dizia que o erro de um não justifica o erro de outro.

Pode-se também argumentar que a questão cai sob o manto das responsabilidades individuais, e que o corporativismo maçônico é uma prática comum apenas entre maçons que são 'bons amigos'. Mas será essa uma boa base de argumentação para eximir a maçonaria das responsabilidades dos atos cometidos pelos maçons?

Vejamos a mesma questão sob a luz da filosofia da Grécia antiga, analisando a morte de Epitímio de Farsália evocada por Plutarco: com efeito, em virtude de alguém, no pentatlo, ter atingido, sem querer, com um dardo, Epitímio de Farsália e o ter morto, Péricles consagrou um dia inteiro a interrogar-se se era, de acordo com a argumentação mais correta, o dardo, ou antes aquele que o lançara, ou os organismos dos Jogos, que haveria que considerar como causas do drama.

Três causas da morte de Epitímio podem ser invocadas, e igualmente legítimas segundo o ponto de vista adotado: para o médico, foi o dardo que causou a morte; para o juiz, foi quem o lançou; para a autoridade política, foi o organizador dos Jogos.

A lição deste fragmento mostra claramente que não importa a perspectiva que se adote, pois qualquer que seja o ângulo de visão, o dano causado por um maçom enquanto membro da maçonaria, não pode ser considerado como um ato isolado e completamente separado, quando este só é possível, como no caso do corporativismo maçônico, pela associação ao organismo maçônico.


Aegis

A maçonaria é crime organizado ?

 

A maçonaria controla a legalidade. A interpretação e aplicação da lei é feita, em sua maioria, por juízes maçons. O Estado está nas mãos da maçonaria e a polícia a seu serviço.

Se o policial tem um pacto de ajuda mútua com o bandido, a impunidade é garantida.

Mas a cidadã inconformada vai às altas instâncias em busca de justiça...

Se o Juiz tem um pacto de ajuda mútua com o bandido a justiça falha,

o crime compensa e tudo acaba em pizza...