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Battle Fever J (Battle
Fever J)
INTRODUÇÃO:
Dois anos se passaram desde o fracasso de JAKQ (como seriado). Agora nos
encontramos numa época em que os super heróis contavam com poderosas
máquinas de combate gigantes. É o caso da versão japonesa de "Spiderman"
(o homem-aranha), que combatia o mal com a ajuda de seu poderoso robô.
Tal sucesso foi tremendo, que a Toei Company (em parceria com a Marvel
Comics) resolveu reaproveitar a fórmula de Go-Ranger, porém com o
acréscimo de um robô gidante. Daí nasceu Battle Fever J, ou seja, a
aposta num gênero que já havia dado tanto certo porém com algo a
mais, um robô.
Battle Fever J representa a 3ª série
sentai. Originalmente, o seriado deveria se chamar Capitão Japão (em
alusão ao Capitão América). E outro detalhe: O novo formato com
um robô gigante foi realmente um acerto que fez a
gênero sentai ser salvo e continuar como tradição até hoje. A partir
de Battle Fever J os seriados sentai passaram a ser
considerados super sentai, por conta do robô gigante.
OS
PRIMEIROS PLANOS:
O enredo desse maravilhoso seriado não nasceu de uma
hora para outra. Ele foi, sim, evoluindo gradativamente.
Logo no início, Capitão Japão iria combater com Miss America, Capitão
França, Capitão Russia e Capitão Kenya o Sr. Veda e a sua
organização "B". Em seguida, tivemos o acréscimo do Dr.
Onijiro, um submarino chamado Capitão Baser e um robô gigante chamado
"Nelson". Agora compare como com a verdadeira
história foi gravada e conhecida pelo público...
HISTÓRIA:
Uma terrível sociedade chamada Egos está assassinando importantes
oficiais do Ministério de Defesa Nacional. Então, General Kurama convocou
quatro jovens agentes para serem treinados em diferentes partes do mundo.
Juntos, eles deveriam combater Egos. Para incrementar ainda mais o
grupo, o FBI envia uma de suas melhores agentes para ser a quinta
integrante do grupo. Seu nome é Diane Martin e teve o seu pai
assassinado pelo inimigo. Antes de ingressar no grupo, Diane tem de
provar ao General Kurama a sua força e agilidade (e é claro que ela
consegue).
Agora, com
cinco guerreiros disponíveis, Kurama os entrega super poderes advindos
da mais avançada tecnologia da época e, juntos, eles tornaram-se o grupo
Battle Fever (a palavra "fever", que significa febre, é uma
tendência japonesa da época relacionada ao tempo da grande produção
industrial).
Cada membro da equipe utiliza um determinado tipo de dança
referente à região onde foi treinado. E é bem interessante vê-los
executando suas coreografias durante os combates.
Mas nem tudo é um mar de rosas. Egos possui a
tecnologia para convocar monstros
robóticos gigantes. E cada vez que isso ocorria, nossos heróis
invocavam urgentemente Battle Shark. Battle Shark, por sua vez,
liberavam a mais poderosa arma do grupo, o Battle
Robô.
Ao
longo da série acontecem duas baixas. A primeira ocorre quase na metade
a saga, quando Diana fica seriamente ferida e tem de retornar às
pressas aos Estados Unidos. O que realmente aconteceu foi que o monstro
vampiro sugou tanto de seu sangue que ela ficou entre a via e a morte.
Nesse caso, o FBI mandou outra agente chamada Maria (para ser a nova
Miss America). A segunda baixa ainda é mais trágica, visto que Shiraishi
(Battle Cossack) é atingido por um tiro e acaba morrendo. Em seu lugar
surge Jin Makoto.
MINHA OPINIÃO:
Bom, eu adoro Battle Fever J. Tive a oportunidade única de assistir aos
episódios 46, 47, 48 e 49 e achei a série muito cheia de
investigação. Com certeza, a melhor parte são as lutas. Porém elas
só acontecem mais pelo final de cada episódio, visto que na maioria do
tempo mantém-se um enredo de investigações. É interessante também
notar que cada monstro possui uma característica em especial. Por
exemplo: o monstro-ladrão obrigava as crianças a roubarem para
sobreviver (e se elas não o fizessem, certamente estariam perdidas,
pois cada uma possuía uma espécie de relógio capaz de explodir com
elas).
Battle Fever J foi exibido de 03 fevereiro de 1979 a
26 de
janeiro de 1980 das 18:00 às 18:30 pela TV Asashi
Episódios: 52 por Ginga Red |
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