ASSUNTO: VÍRUS, WEB-BURLAS E JUSTIÇA

Os vírus e vigarices através de e-mails e Internet podem causar danos enormes. Muitos poderiam ser evitados com novas leis e sobretudo novos métodos de fazer justiça mais rápida e eficiente.

Conto um caso pessoal para mostrar como os danos podem ser enormes e apresento algumas propostas para evitar danos enormes a milhões de pessoas vítimas da malvadez de alguns.

Recebi um e-mail avisando-me de um vírus que se propaga automaticamente a todos os e-mails da rúbrica, arruinando o PC após 13 dias. Terminava dizendo: "SE ENCONTRASTE ESTE VÍRUS ENVIA URGENTEMENTE ESTE AVISO A TODAS OS E-MAILS DO RUBRICA POIS TODOS PODEM TER SIDO INFECTADOS".

Seguindo as instruções descobri-o no meu PC e cancelei-o. Imaginei a desgraça que poderia causar a amigos e familiares se a mensagem daquele e-mail fosse verdadeira, não podia ir dormir com aquele peso na consciência e passei uma noite de Sábado a enviar e-mails a todos os da minha rúbrica.

Soube depois que tinha cancelado um programa e convidado outros a fazer o mesmo. Imaginei que aquelas horas passadas a enviar e-mails poderiam causar danos enormes com centenas de pessoas a perder o tempo como eu e milhares de pessoas a ficarem com os computadores arruinados. Imaginei os danos que causei ou poderia causar e recomecei a enviar e-mails para desdizer os anteriores.

Sinto uma grande tristeza e revolta contra as pessoas que se divertem a fazer mal aos outros. Porque será que há pessoas tão más? Porque não há sistems judiciais que obriguem os maus a indemnizar as vítimas inocentes?

Peço aos responsáveis pela política e justiça da União Europeia e do mundo que façam melhores leis e sobretudo métodos de intervenção imediata que obriguem os maus e criminosos a indemnizar as vítimas. Só assim se educarão e se criará um mundo melhor. A justiça devia fazer verdadeira justiça como eu a entendo: obrigar quem faz mal aos outros a indemnizá-los pelos danos, sobretudo quando é malvadez gratuita sem justificação.

P. S. Esta carta poderá ser comentada, alterada e enviada a políticos de língua portuguesa, traduzida para outras línguas ou enviada a embaixadores estrangeiros.